domingo, 20 de fevereiro de 2011

Filosofia da Educação


 Amor (filo) sabedoria (sofia), amor ou busca à sabedoria é o significado da palavra filosofia. Ela é entendida com o grande esforço dos seres humanos a descobrirem profundamente de si e da realidade que são parte. Buscando compreender um significado maior: o sentido da própria existência.
Filósofos têm como objetivo através da sabedoria, usar articulações que sirvam para criticar e refletir o sentido do movimento das ações da humanidade. Saber filosofar é saber fazer política, já que o motivo das ações de ambas são intencionais e podem abrir pensamentos para as práticas humanas, carregadas de significações.
Podemos dizer que a filosofia é o esforço do homem em trazer significado às práxis1 para a humanidade. E a educação é a mais importante prática humana que temos, porque a partir dela podemos formar pessoas cada vez melhores, capazes de pensar e criticar o meio social e a razão dos significados das ações do governo para a melhoria da vida do povo ou comunidade que vive.
A inclusão da natureza e dos fenômenos naturais no pensamento de um todo também é permitido na filosofia, procurar se sentir em harmonia com todo o resto do mundo e compreender suas ações sejam naturais ou antrópicas.  O aprender se passa também de maneira ocasional, não intencionada, todo o dia aprendemos coisas novas que servem para entendermos o significado das partes de um todo.
É preciso refletir também sobre o desenvolvimento tecnológico e social que são impulsionadores das grandes discussões da filosofia moderna.  Aliar a educação e o desenvolvimento certamente é a ideologia mais aceitável até hoje.

Sociologia da Educação


Como também educadora que sou, achei importante escrever um pouco sobre a sociologia da educação, suas perspectivas e importâncias no meio docente.
A sociologia da educação nasceu da necessidade de formar cidadãos capazes de contribuir para a harmonia social. Segundo a concepção durkheimiana impulsionada pelo sociólogo francês Émile Durkheim, cada aluno é formado por dois seres inseparáveis e distintos, o primeiro ser denominado pelo francês de jovem bruto e o segundo que era relacionado a um sistema de idéias que exprimem as pessoas dentro da sociedade que fazem parte.
            A educação é a base da qualidade da sociologia já que impulsiona o conhecimento prévio da relação entre o homem e o meio social. Nessa ótica, Durkheim acreditava que a sociedade era beneficiada pelo processo educativo onde a geração adulta e experiente socializava a jovem geração e quanto mais eficiente o processo, melhor o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida. 
            “O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela" (Durkheim). Nessa linha, a educação entraria como um bem social que integraria pela primeira vez as normas sociais com a cultura local da comunidade isto implicaria em deixar de lado o individualismo e estimular o desenvolvimento coletivo. O pensador ainda ressalta que o passado da educação serviu para encontrar formas diferentes de ensino e mencionou ainda que se a racionalidade estivesse forte com é atualmente teria desmembrado a sociedade cristã:
Todo o passado da humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes modelos de educação, cada uma com as características que lhe são próprias. As sociedades cristãs da Idade Média, por exemplo, não teriam sobrevivido se tivessem dado ao pensamento racional o lugar que lhe é dado atualmente.” (Durkheim)
De fato a educação pôde definitivamente se emancipar quando as diretrizes do iluminismo focaram a razão das idéias científicas sobre os pregados do clero. Hoje a docência do ensino busca inflexão decisiva para o esclarecimento da relação social com as questões éticas que atingem a comunidade. Onde a maioria dessas questões são feridas na política que por vezes torna-se corrupta, por isso é imprescindível a formação de uma consciência crítica verdadeira de conceitos próprios emancipados, mas que se preocupe com os efeitos na coletividade.
A idéia remete ao desenvolvimento próprio do aluno, independente do ensejo familiar. Isto quer dizer que, o trabalho docente movido pela intenção sociológica visa que as crianças e jovens sejam avaliados em igualdade de condições encabeçando seus sobrenomes e dando razão aos seus ideais.